1 de março de 2016

É THRASH METAL E PONTO

Terceiro disco do quarteto aposta no thrash metal visceral sem espaço para invencionices 

Por João Messias Jr.

Bloody
Divulgação
Os fãs de prog que me desculpem, mas nada melhor do que ouvir um som direto, bem feito e que nos leve para cima. Chega de climas intermináveis, produção limpa em demasia e vocais superdramáticos. Vamos lembrar que a vida necessita de adrenalina.

Essa deve ser a missão de bandas como o Bloody, que investe no thrash metal, pesado e direto com algumas partes mais trabalhadas. Proposta que em seu terceiro álbum, mostra o auge do quarteto formado hoje por Paulo Tuckumantel (voz), Fabio Bloody (guitarra), André Tabaja (baixo) e Augusto Asciutti (bateria), pois o material apresenta equilíbrio entre as canções, não cansa o ouvinte, além de ter uma capa chamativa e uma  boa produção, todos  feitos pelo guitarrista.

Em pouco mais de 35 minutos, Bloody é recheado de momentos de adrenalina em estado bruto, que ora faz com que agite o pesçoço, ora o 'air guitar', onde os destaques ficam por conta da desgraceira Another Bloody Day, os riffs marcantes de No Ammo, Cancro, que é dona de partes mais lentas, além dos solos viscerais presentes em Mind Over Mind.

Ruthless encerra o disco, mantendo o clima de adrenalina do início. Característica que faz com o que o trabalho mereça pelo menos uma audição bem cuidada. Audição que pode ser feita com carinho, pois Bloody está disponível para download no site do grupo. 

Inclusive muitos fás de prog curtirão a porradaria contida aqui!

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